Aprendendo no Museu: Escolas José Vieira Corte e Edith Kriger Zabel 02/12/2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Escolas José Vieira Corte e Edith Kriger Zabel 02/12/2015

E quase chegando ao fim deste ano, chegaram as escolas José Vieira Corte e Edith Krieger Zabel para fechar as suas visitas. Pena que o tempo chuvoso (novidade...) acabou atrapalhando um pouco a visita da turma da tarde, mas nada que uns sorrisos não podem ajudar a secar.
Abraços!!!

Turmas do 4º ano das escolas José Vieira Corte e Edith Krieger Zabel matutino

Turma do 4º ano das escolas José Vieira Corte vespertino

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Projeto Caminhos da História

3ª edição - Projeto Caminhos da História

1) Coordenador(a) do Projeto:

Regiane Pedrini Fischer

Fones: (47) 3251-1833

E-mail: ensinofundamental@brusque.sc.gov.br

2) Professor do Projeto:

Edu Gevaerd Neto

E-mail: edugevaerd@hotmail.com

3) Descrição:

Por meio de oficinas nas áreas das ciências naturais, história, arte e religiosidade, este projeto, iniciado em 2013, visa resgatar a memória coletiva da cidade pelo acervo do Museu Arquidiocesano Dom Joaquim.

O público-alvo deste projeto são alunos regularmente matriculados nas turmas de 4º ano de vinte e quatro escolas de ensino fundamental da rede pública municipal e duas turmas de 4º ano regularmente matriculadas no SESC Escola.

O atendimento no museu e a elaboração das visitas é feito pelo historiador Edu Gevaerd Neto.

Compete à Secretaria de Educação, por meio da coordenadora Regiane Pedrini Fischer, a elaboração do cronograma de atendimento das turmas no museu, a organização e logística dos ônibus para o transporte escolar, o contato com os respectivos (as) professores(as) atendidos (as) pelo projeto e a devida organização de reunião, a supervisão do projeto e seu acompanhamento, bem como reuniões periódicas com as instituições parceiras: Sesc de Brusque, Museu Arquidiocesano Dom Joaquim e Fundação Municipal do Meio Ambiente - Fundema.

4) Justificativa:

Brusque foi fundada em 1860 por imigrantes europeus e nos anos seguintes recebeu levas imigratórias tendo por base de sua pirâmide populacional alemães, italianos, poloneses e irlandeses.

Na última década do século XXI, a população de nossa cidade aumentou 40%. Estabeleceram-se aqui migrantes de várias partes do Brasil: são gaúchos, paranaenses, paulistas, paraenses, nordestinos, entre tantos outros brasileiros, que da mesma forma que os imigrantes do passado, buscam em nossa cidade uma oportunidade de emprego, no anseio de construir aqui uma vida melhor e mais feliz.

Neste contexto, percebemos que a identidade histórica e cultural da cidade abordada pelo currículo do 4º ano, estava um tanto que distante do cotidiano das crianças, público-alvo deste projeto. Os alunos não conseguiam estabelecer uma conexão entre sua história pessoal e a história coletiva pois, muitos não tem vínculos históricos com a cidade.

Diante disso, entendemos que este projeto vem contribuir na formação e na prática pedagógica dos professores regentes destas turmas.

5) Metodologia:

Cada turma de alunos, durante o turno regular no qual estão matriculados, visita o museu e participa de oficinas diferentes, previamente agendadas durante o ano letivo. A Secretaria de Educação elaborou um cronograma de atendimento e tem como responsabilidade, programar o agendamento dos ônibus.

A dinâmica de atendimento inicia com a busca dos alunos na escola pelo transporte escolar. Ao chegar no museu, os alunos são recebidos pelo professor Edu Gevaerd Neto e direcionados para uma sala no piso térreo do

museu. Neste local, o professor faz uma breve introdução sobre a temática a ser abordada na visita, utilizando-se de ferramentas tecnológicas como retroprojetor e programas didáticos, vídeos e sons. Em seguida, os alunos fazem um lanche no local e, posteriormente, iniciam a visitação dos espaços selecionados no museu.

Em parceria com o SESC, posteriormente à visita ao museu, um profissional do SESC vai até as escolas e desenvolve oficinas com as turmas. Na oficina que abordará a temática religiosa, por exemplo, a monitora do SESC desenvolverá uma atividade de construção de vitrais na escola, na semana seguinte à visitação do museu.

Em 2015, a Fundema passa a ingressar no projeto como parceira desenvolvendo nas escolas oficinas ambientais com as turmas de 4º ano. Fauna, flora e preservação do meio ambiente serão temas abordados pelas biólogas da Fundema.

Paralelamente a este trabalho no espaço museológico, o professor Edu mantém um blog do projeto, no qual as escolas podem interagir encaminhando trabalhos desenvolvidos a partir da visita no museu e depoimentos dos alunos e professores.

Endereço do blog: aprendendonomuseu.blogspot.com.br

Endereço da Sala Brusque Virtual:

http://www.brusque.sc.gov.br/enciclopedia

6) Objetivos:

- Oferecer uma nova abordagem pedagógica do espaço museal;

- Possibilitar aos alunos a democratização do espaço do museu ao torná-los participantes e colaboradores na execução das dinâmicas propostas;

- Possibilitar às crianças mecanismos que vinculem suas experiências pessoais com a das gerações passadas;

- Exercitar um olhar mais atento sobre a arquitetura local;

- Valorizar o patrimônio histórico da região;

- Aprofundar os conhecimentos sobre a trajetória da cidade de Brusque, estabelecendo relações entre diferentes áreas do conhecimento.

7) Atendimento:

Número de alunos da rede municipal: 761

Número de alunos do SESC Escola: 48

Total: 809 alunos

8) Organizações beneficiadas:

Alunos regularmente matriculados nas turmas de 4º ano de vinte e quatro escolas de ensino fundamental da rede pública municipal de Brusque totalizando o atendimento de 761 alunos e duas turmas de 4º ano regularmente matriculadas no SESC Escola totalizando 48 alunos atendidos.

9) Organizações parceiras:

- Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Educação

- SESC de Brusque

- Museu Arquidiocesano Dom Joaquim

- Fundação Municipal do Meio Ambiente - Fundema

10) Impactos:

- Possibilitou que os alunos se familiarizassem com o ambiente do museu;

- Possibilitou aos alunos um maior conhecimento sobre a história da cidade;

- Tornou possível uma aprendizagem significativa relacionando o que os alunos já sabiam e suas hipóteses com a temática que foi explorada;

- Permitiu o conhecimento das características fundamentais de Brusque nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade municipal e pessoal;

- Promoveu o desenvolvimento de sujeitos capazes de realizar uma leitura do contexto histórico-cultural, por meio de acesso à construção do conhecimento histórico, numa perspectiva crítica e reflexiva, contribuindo, assim, para o exercício da cidadania.

11)Dias de atendimento do projeto:

Quartas-feiras e quintas-feiras

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